CLANDESTINA
Libertação
Coube também ao jornalista Carlos Azevedo, a partir de 1968, a edição do jornal Libertação, da Ação Popular (AP). Antes do golpe militar, a organização reunia ativistas da esquerda católica e teve grande influência no movimento estudantil. No processo de conversão ao marxismo, já sob a ditadura, parte de seus militantes, incluindo Azevedo, decidiu mergulhar na clandestinidade e viver junto aos operários. Sob forte influência da Revolução Cultural chinesa, a AP entrou em rota de aproximação com o PC do B, ao qual boa parte dos quadros da organização acabou se ligando. Manteve o seu jornal em circulação até 1975, quando foi extinto após 56 edições.