NO_EXILIO
AGORA É QUE SÃO ELAS
Agora é que são elas, jornal publicado em 1979 pelo Círculo de Mulheres Brasileiras, é o resultado de um longo processo de mobilização iniciado em 1975, proclamado pela ONU o Ano Internacional da Mulher. As questões de gênero impuseram-se com força às comunidades no exílio, em sintonia com o debate que já ocorria no Brasil. A construção de uma agenda feminista mobilizou diversos grupos na Europa, liderados por ativistas como Maria Lygia Quartim de Morais e Zuleika Alambert. Entre as publicações pioneiras, destacam-se o jornal do Comitê Europeu das Mulheres Brasileiras e o Boletim do Comitê Brasileiro de Mulheres Democráticas, criado a partir de um congresso realizado em Lund, na Suécia, ambas de 1975.