A IMPRENSA DA RESISTÊNCIA

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Reynaldo Jardim, Ana Arruda Callado e Tetê Moraes

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ALTERNATIVA

BRASIL MULHER, NÓS MULHERES, MULHERIO

Em 1975, proclamado pela ONU o Ano Internacional da Mulher, uma nova linhagem surge na imprensa alternativa: as publicações feministas. Brasil Mulher é a pioneira. Therezinha Zerbini, ligada aos militares nacionalistas, cria o Comitê Feminino pela Anistia e alia-se à jornalista Joana Lopes. Mas a questão do feminismo tensiona as relações: após a primeira edição, Zerbini se afasta e o jornal segue nas bancas até 1980. Nós Mulheres, de 1976, amplia a visão tradicional da esquerda sobre as questões de gênero, ao defender a autonomia da luta feminista. No final do ciclo alternativo, em 1981, a Fundação Carlos Chagas lança Mulherio. Sob a direção da jornalista Adélia Borges, manteve-se nas bancas por dez anos.